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15 alimentos que não podem faltar no carrinho de compras
Nutricionista explica quais itens são importantes e quais devem ser evitados para tornar a alimentação saudável e reforçar a imunidade
Por Helyda Gomes

A pandemia mudou a rotina de muitas famílias. O aumento do tempo em casa imposto pela necessidade do distanciamento social, do home-office e do fechamento de escolas e do comércio, impôs novos hábitos e a alimentação saudável virou um desafio, tanto em razão do alto preço dos alimentos, quanto pelo tempo que se tornou mais escasso.
Mas o que significa se alimentar de forma saudável? Segundo explicou a nutricionista especialista em Oncologia e professora universitária, Camila Belli Mota, refeições consideradas saudáveis são baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados, o que demanda tempo para seleção e aquisição, pré-preparo, cozimento e finalização. E se o tempo é fator determinante para nos alimentarmos de forma saudável, o isolamento social deveria melhorar a qualidade da nossa alimentação, mas não foi bem isso o que aconteceu.
O Estudo NutriNet Brasil, feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), apontou até um aumento da frequência de consumo de hortaliças, frutas, feijão e outras leguminosas, mas também observou um aumento do consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste, no estrato de menor escolaridade da pesquisa.
Outro estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, o ConVid, analisou a alteração de comportamentos durante a pandemia, e os resultados foram parecidos. Entre os adolescentes, houve aumento no consumo de alimentos não saudáveis em dois dias ou mais, por semana; principalmente de pratos congelados, chocolates e doces. Já os adultos apresentaram queda no consumo de alimentos saudáveis em 5 dias ou mais na semana. O consumo de alimentos não saudáveis, principalmente snacks, congelados, chocolates e doces em geral também aumentou.
O menor consumo de frutas, verduras e legumes foi visto entre adultos jovens (18-29 anos) e na população de baixa renda.
Complicadores
A nutricionista explicou que todos esses dados nos levam a pensar que, a causa do consumo de alimentos considerados não saudáveis é multifatorial, mas ela traz uma reflexão sobre a presença de outros complicadores que, em meio à pandemia, se intensificaram. Um bom exemplo são os anúncios publicitários. Segundo ela, a publicidade de alimentos ultraprocessados domina os anúncios comerciais de alimentos e, frequentemente, traz informações incorretas ou incompletas sobre alimentação, o que atinge, sobretudo, crianças e jovens.
Ela destacou ainda o aumento dos preços dos produtos,
“Alimentos básicos da mesa do brasileiro como, arroz, feijão e carnes, tiveram um aumento de preços significativo. Isso, somado à diminuição da renda de grande parte da população
